Preços
Aumento do diesel chega às prateleiras
Reajuste de 25,8% impactará nos preços dos alimentos em todo o País
Foto: Jô Folha - DP - No pão francês, o reajuste ainda continua suspenso, segundo Jorge Almeida da Silva
O alerta veio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O reajuste nos combustíveis, especialmente no óleo diesel de 25,8%, impactará nos preços dos alimentos para os consumidores de todo o País. Em Pelotas, os primeiros aumentos já são vistos nas prateleiras dos supermercados. Os produtos perecíveis, com menor tempo de validade, são os primeiros, segundo o gerente regional de rede de supermercados, Manoel Savedra.
O impacto deve ser geral, em razão de ser o diesel o combustível utilizado para o transporte da maioria dos produtos comercializados no varejo. A estimativa de Saavedra é que os aumentos nos produtos cheguem aos supermercados e minimercados na próxima semana. Continuam sem reajustes aqueles sujeitos a estoques maiores no varejo.
Hortifrutigranjeiros, cujos estoques duram de dois a três dias, devem ser os primeiros a ter aumentos de preços, mesmo que sejam produzidos na região. Carnes e laticínios devem ter reajustes no começo de setembro, segundo a Abras. Alguns itens industrializados podem subir em 30 dias.
Nos pães, biscoitos e massas, os aumentos começam a chegar às prateleiras, justamente por razões de logística, já que grande parte da produção é industrializada e vem de outros mercados. Quando se fala de insumos, o custo de importação do trigo não sofre os impactos negativos da guerra entre Rússia e Ucrânia.
O vice-presidente do Sindicato da Panificação, Jorge Almeida da Silva, explica que a farinha usada pelas padarias locais é produzida por trigo nacional e importado da Argentina, do Canadá e dos Estados Unidos, em uma proporção de 50% para cada tipo. Hoje, o quilo do pão francês, o popular cacetinho, custa entre R$ 8,00 e R$ 16,00, o que depende de algumas promoções.
Cesto de julho
No mês de julho, o levantamento do Procon já apontou aumento de 4,31% no custo médio do cesto básico e de 5% no da ração essencial, com o maior reajuste nas bolachas recheadas, de 62,64%.
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